
A maior parte dos bons fotógrafos capta o espírito de um motivo, transmitindo aspectos ou características únicas, dando-lhe expressão e significado. Para o fazer, é preciso compreender os vários elementos que garantem bons resultados. O mais fundamental destes é a forma ou o contorno do motivo, que é apresentado de forma mais gráfica quando é mostrado em silhueta através de contraluz e subexposição. Outra característica é a cor ou a tonalidade do motivo; são frequentemente as cores de uma cena que inicialmente atraem as atenção do fotógrafo. Depois, o volume emerge á medida que o jogo de luz e sombra se combina para produzir várias qualidades de forma, matizes em constante mudança e intensidade de cor.
O volume é o que descreve melhor as qualidades tridimensionais de um motivo. Dá substância ao que poderia, de outra forma, ser uma representação plana, bidimensional. Aliada ao volume encontra-se a textura - a suavidade do mármore, a rugosidade de pedra sujeita à
*acção do tempo, a casca picada de uma laranja - que é vital para nos mostrar a sensação táctil.
Cabe-lhe a si decidir quais das características a realçar numa composição, mas, usando as minhas fotografias como exemplo, mostro-lhe o que deve procurar e como tirar o maior partido de casa fotografia, em interiores ou em exteriores.
Os avanços tecnológicos actuais permitem que diapositivos e negativos processados possam ser digitalizados e armazenados em computador, para posterior manipulação electrónica.

As zonas de luz ou sombras podem ser acrescentadas, as cores intensificadas ou completamente alteradas, e sobrepostos os elementos de outras imagens - é possível uma miríade de efeitos. Além disso, as imagens finais podem ser vistas em provas em papel ou em diapositivos. Usando mais uma vez as minhas fotografias, ofereço uma respectiva global do que é possível fazer nesta área apaixonante de fotografia
* Acção -
é um certo tipo de coisa que uma pessoa pode fazer